É necessário dar garantias trabalhistas básicas ao entregador, como seguro para o caso de impedimento temporário de trabalhar

Folha de S.Paulo, 12 de agosto de 2019

Pesquisa realizada pela Aliança Bike revelou o perfil social dos ciclistas entregadores por aplicativo. Entre 2018 e 2019, o número de ciclistas nessa atividade multiplicou-se por 5,4.

O entregador típico mora nas periferias, é homem jovem (50% até 22 anos), negro ou pardo (71%), tem ensino médio completo (53%) e estava desempregado (59%). Agora trabalha os sete dias da semana (57%) e, em média, sua jornada diária é de 9,24 horas, para fazer nove entregas, com uma remuneração mensal de R$936,00.

Esse drama trabalhista precisa ser enfrentado sem negar a importância urbana e ambiental da ciclologística, que deve ser apoiada, nem colocar em xeque o papel dos aplicativos, que liga os pontos, potencializando novas vivências cotidianas. 

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