Impulsos autoritários de Doria, expostos desde quando era prefeito, permanecem nas suas atitudes e no seu modo de governar
Folha de S.Paulo, 16 de setembro de 2019
A cena foi digna de um filme sobre alguma ditadura recém-instaurada. Inspetores entram em salas de aula e, sem nenhuma explicação, ordenam aos alunos que entreguem suas cartilhas escolares, jogadas em sacos de lixo.
O que será se passou pela cabeça de um adolescente de 14 anos ao ver um material didático fornecido pela própria escola sendo jogado em um saco de lixo?
Ao determinar o recolhimento de 330 mil exemplares de um livro escolar de 144 páginas, que tratava de oito disciplinas, o governador João Doria (PSDB) extrapolou suas atribuições e cometeu um abuso de autoridade.
O episódio mostrou que o governador, ao tentar disputar o eleitorado conservador, aderiu às teses anticientíficas de Olavo de Carvalho.
Mostra, enfim, que Doria se iguala a Bolsonaro no que há de pior.
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