O desenvolvimento sustentável, baseado na economia verde, com forte componente social e mudanças no modo de vida, seria um caminho a ser experimentado
Folha de S.Paulo, 25 de novembro de 2019
Ao propor legalizar a exportação de arvores in natura, Bolsonaro está recuperando a mais antiga e rudimentar atividade econômica do país: a devastação da mata atlântica e exploração do Pau-Brasil.
Ao mesmo tempo em que reforça o velho modelo colonial agro-mineral exportador, agora chamado de commodities.
A dependência da exportação de commodities, que geram poucos empregos e baixo efeitos multiplicador nas cidades, é uma das causas da atual onda de revoltas e reviravoltas políticas nos países sul-americanos.
A família Bolsonaro, que estimula as mais arcaicas formas de exploração das commodities, parece ansiosa para que essa onda de revoltas chegue ao Brasil. Elas daria a oportunidade que desejam para suprimir as liberdades democráticas e justificar a repressão. Como declarou o 03, “um novo AI-5 pode ser a resposta”.
Antes de eleito, o presidente disse que a ditadura “devia ter matado muito mais, uns 20 mil”. Essa semana, enviou um PL que isenta militares e agentes policiais de punição quando atiram e matam, alegando legítima defesa. As consequências seriam imprevisíveis para o governo e a oposição.
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