São programas que cabem no orçamento municipal, desde que novas políticas sejam implementadas

Folha de S.Paulo, 20 de janeiro de 2020

São Paulo faz 466 anos nessa semana, mas não tem quase nada a comemorar. No centro ou nas periferias, a sensação é de abandono e desleixo. Até o Minhocão, que fica seis metros acima do nível natural do terreno inundou na chuva de 5a feira.

A população em situação de rua cresce a cada dia, enquanto o lixo se espalha, levado pelas chuvas de verão. A presença do poder público é cada vez mais tênue áreas de vulnerabilidade social, onde o crime organizado exerce um crescente controle. A prefeitura foi incapaz de licitar os uniformes escolares e os alunos iniciarão o ano sem recebê-los.

Poderíamos comemorar o Festival Verão sem Censura, uma contraposição ao fascismo do governo Bolsonaro, mas o evento ficou ofuscado pela brutal repressão que o governador, que apoia o prefeito, promoveu no ato contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô, competindo com o presidente na restrição ao direito de manifestação.  

Para ver a coluna completa e algumas ideias, como presentes de aniversário, para São Paulo enfrentar essa situação, clique aqui.