Entregadores de aplicativos organizam boicote inédito em 1º de julho

Folha de S. Paulo, 28 de junho de 2020

Os entregadores de comida por aplicativos são essenciais no isolamento, garantindo renda para os restaurantes e conforto para quem pode pagar. Mas eles correm enorme risco de se contaminarem pois passam horas na rua e nas portas dos restaurantes.

Na pandemia, aumentou a demanda pelo serviço e a receita de empresas como a Uber Eats e Rappi, mas as péssimas condições de trabalho, ficaram ainda mais precárias, Com a crise, cresceu o número de jovens (em sua maioria, homens, pretos ou pardos e periféricos) à disposição dos aplicativos. Sua remuneração, no entanto, caiu ainda mais, como revelam pesquisas que apresento na coluna de hoje na Folha.

Considerados microempreendedores, o que de fato não são, não têm qualquer direito como resultado da flexibilização trabalhista.

Mas eles estão se organizando e convocando uma greve para a próxima 4ª feira, 1º de julho. Se tiver sucesso, algo pode mudar.

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