É urgente o poder público estruturar um plano emergencial para a moradia popular
Folha de S.Paulo, 13 de julho de 2020
Enquanto 10% dos moradores dos bairros ricos de São Paulo passam a quarentena em segundas casas na praia ou campo, a população de baixa renda vê seu problema de moradia se agravar.
Já é duro ficar isolado em cortiços ou moradias precárias de periferia, superocupados, carentes de infraestrutura e de internet. A situação é mais dramática para os inquilinos que perderam a renda. O auxílio emergencial de 600 reais mal dá para a alimentação.
Os despejados da quarentena, sem alternativas, engrossam as favelas e novas ocupações. A suspensão dos despejos e das ações de reintegração de posse foi vetada por Bolsonaro.
Covas não tem qualquer plano para atender esses novos sem-teto, fora ações de reintegração que expulsam ocupantes, aumentando ainda mais seu drama.
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