Projeto de Jorge Wilheim de 1982 para o vale foi um dos marcos da nova concepção de cidade
Folha de S.Paulo, 2 de agosto de 2020
Após 30 anos de implantação do projeto de Wilheim, o Anhangabaú necessitava ser reformado, mas não precisava destruir integralmente o existente. Já era um espaço para as pessoas, embora pouco utilizado.
Era necessário criar fachadas ativas ou pontos de interesse para atrair mais gente para o local, assim como a recuperar o eixo da avenida São João, removendo o espaço rebaixado, destinado a uma lanchonete mas que virou uma latrina, e criar uma área pavimentada para grandes eventos culturais e políticos.
A obra contratada por Covas resolve esses problemas por um altíssimo custo (R$ 94 milhões) e destruindo integralmente o belo projeto paisagístico e de piso em mosaico português concebido por Rosa Kliass para instalar 850 jatos de agua.
Uma reforma mais barata permitiria uma melhor utilização desses recursos. Por exemplo, implantando novos parques e espaços públicos na periferia ou reabilitando edifícios vazios no centro para habitação social e moradia para a população em situação de rua.
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