Folha de S.Paulo, 6 de abril de 2020

Na semana passada, crítica para estancar a transmissão do coronavírus, a prefeitura de São Paulo reduziu a frota de ônibus em 60%, gerando superlotação nos veículos e aglomeração nos terminais, condição super favorável para a propagação da Covid-19 em direção à periferia.

Não é porque a demanda caiu que a frota deve ser reduzida. O que a pandemia exige é uma redução do número de passageiro por veículo e da aglomeração nos terminais e não a redução da frota.

Aqui está presente uma discriminação social.  Quem não tem carro e trabalha em um setor essencial fica ainda mais exposto. A questão não pode ser tratada sob o viés econômico, mas de preservação da vida. A frota deve ser mantida para evitar que o transporte público se transforme em um forte vetor de transmissão do coronavírus.

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