Sem-teto que nada têm a ver com crime organizado estão presos há 2 meses em SP
Folha de S.Paulo, 2 de setembro de 2019
O crime organizado tem crescentemente atuado na moradia popular. O negócio ilícito é variado: extorsão em ocupações de prédios abandonados, venda de lotes em áreas de proteção ambiental; comercialização informal de apartamentos em prédios construídos em favelas; expulsão de famílias em empreendimentos do Minha Casa Minha Vida para apropriação de unidades habitacionais.
Essas ações tem provocado tragédias como os desabamentos do Edifício Wilson Paes de Almeida, no Paiçandu e de um prédio construído pela milícia na comunidade de Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ao invés de se empenhar no desbaratamento dessas quadrilhas urbanas, a polícia e o Ministério Público desviaram-se desse foco para perseguir movimentos de moradia que tem lutado para transformar prédios ociosos em habitação social no centro de São Paulo, ou seja, garantir sua função social.
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